A primeira turma do
O relator do caso,
Em seu voto, Moraes acata a denúncia feita pelo PGR Paulo Gonet e diz que a peça reúne provas suficientes para indicar a relação de Rodrigues com grupos que atuavam para atacar o sistema eleitoral do Brasil e para incitar publicamente a animosidade das Forças Armadas contra os Poderes Constitucionais.
Um dos exemplos citados no voto é um vídeo publicado pelo deputado em seu perfil no Instagram no dia 8 de janeiro replicando um registro feito por um homem presente nos atos de depredação das sedes do STF, do Congresso Nacional e do Palácio do Planalto. Nas imagens, o apoiador do ex-presidente
Moraes ainda cita a legenda usada pelo deputado em sua publicação e textos feitos pelo parlamentar na seção de comentários da própria publicação.
“O denunciado, ao replicar o vídeo, incentivou expressa e publicamente os atos criminosos de subversão e tentativa de ruptura da ordem democrática que estavam em curso, insuflando o público com ataques a membros dos Poderes da República”, argumenta o ministro em seu voto.
À Itatiaia, Sargento Rodrigues afirmou que sua manifestação sobre a decisão do STF está no processo. Em argumentação contrária à denúncia da PGR, a defesa do deputado alega que os fatos apontados na petição já haviam sido analisados e arquivados anteriormente em outros inquéritos. Os advogados também apontam ausência de dolo do parlamentar em relação ao cometimento dos crimes citados pela procuradoria.
A defesa de Sargento Rodrigues aponta ainda que o deputado estava em viagem internacional durante os atos de 8 de janeiro, o que o afastaria de ligação direta com os