PGR se manifesta a favor de prisão domiciliar para Augusto Heleno

General e ex-ministro condenado por golpe de Estado afirmou conviver com a doença de Alzheimer

O general Augusto Heleno, ex-ministro do GSI de Bolsonaro

O procurador-geral da República, Paulo Gonet, se manifestou nesta sexta-feira (28) favorável à concessão de prisão domiciliar para o general Augusto Heleno, ex-ministro do Gabinete de Segurança Institucional da Presidência durante o governo de Jair Bolsonaro (PL).

Condenado pelo Supremo Tribunal Federal (STF) a 21 anos de prisão por tentativa de golpe de Estado, o militar começou a cumprir pena na última terça-feira (25) no Comando Militar do Planalto, em Brasília.

Durante o exame de corpo de delito, Heleno, de 78 anos, informou ao Exército que convive com a doença de Alzheimer desde 2018, razão pela qual a PGR se manifestou a favor da prisão domiciliar para o ex-ministro.

“A manutenção do custodiado em prisão domiciliar é medida excepcional e proporcional à sua faixa etária e ao seu quadro de saúde, cuja gravidade foi devidamente comprovada, que poderá ser vulnerado caso mantido afastado de seu lar e do alcance das medidas obrigacionais e protecionistas que deverão ser efetivadas pelo Estado e flexibilização da situação do custodiado”, diz Gonet.

Agora, a decisão cabe ao relator do caso, o ministro Alexandre de Moraes, que não tem data para se manifestar.

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Repórter de política em Brasília. Formado em jornalismo pela Universidade Federal de Viçosa (UFV), chegou na capital federal em 2021. Antes, foi editor-assistente no Poder360 e jornalista freelancer com passagem pela Agência Pública, portal UOL e o site Congresso em Foco.
Jornalista com trajetória na cobertura dos Três Poderes. Formada pelo Instituto de Educação Superior de Brasília (Iesb), atuou como editora de política nos jornais O Tempo e Poder360. Atualmente, é coordenadora de conteúdo na Itatiaia na capital federal.

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