Um seminário realizado nesta quinta-feira (24) no Sindicato dos Jornalistas abordou os possíveis riscos da privatização da Cemig, Copasa e da Empresa Mineira de Comunicação (EMC).
Um dos temas abordados foi a Proposta de Emenda à Constituição (PEC) 24/2023, que
Entre os temas abordados no encontro estão os impactos da desestatização das empresas e a lógica do lucro sobre a garantia de direitos como acesso à água e energia. Para Emerson Andrada, coordenador geral do Sindieletro, o seminário é a porta de entrada para o debate sobre o assunto.
“O lançamento do seminário popular Água e Energia São do Povo é um passo importante para democratizar o debate sobre a proposta de privatizar a água e a energia em Minas Gerais. Vender as empresas públicas sem consultar a população mineira não é apenas um golpe contra a democracia, mas é um golpe contra o próprio povo de Minas”, afirmou.
Para os palestrantes, setores fundamentais, como saneamento e energia, não podem ser regidos apenas pela busca do lucro, pois isso afeta negativamente os investimentos, o desenvolvimento do Estado e do país, além de prejudicar a população com preços altos e serviços de baixa qualidade.
“O envolvimento de toda a sociedade nesse debate é essencial para que a gente possa garantir que água e energia sejam acessíveis para toda a população. E não se tornem mercadorias disponíveis apenas para alguns. Por isso, estamos convidando toda a sociedade mineira para participar desse debate. É esse o propósito do seminário popular”, disse Emerson.