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De acordo com a estudante de biomedicina Mayra Alice, integrante da União Estadual dos Estudantes de Minas Gerais (UEE-MG), a escolha da Praça Sete como palco da mobilização teve como objetivo aproximar as pessoas de pautas políticas que afetam o Brasil. “É um local com muita movimentação, especialmente neste horário, e é um tema muito recente, está na boca de todo mundo. As pessoas querem saber a opinião de um lado e do outro para poder se posicionar. Então, essa é a oportunidade de os movimentos estudantis e sociais se fazerem presentes para defender a soberania do Brasil”, afirmou à Itatiaia.
Além da manifestação contra as tarifas impostas pelo presidente dos EUA, os militantes também protestaram pelo
Tarifas de Trump
No último mês, o presidente Donald Trump anunciou a imposição de tarifas de 50% sobre produtos brasileiros, com início previsto para agosto.
O documento que oficializa as tarifas, assinado por Trump na última quarta-feira (30), afirma que a ordem é justificada por uma “emergência nacional”, em razão de políticas e ações “incomuns” e “extraordinárias” por parte do governo brasileiro, que, segundo o republicano, prejudicam empresas estadunidenses, o direito à liberdade de expressão dos cidadãos dos EUA, a política externa e a economia do país.
Trump também menciona o que considera ser “perseguição, intimidação, assédio, censura e processo politicamente motivado” contra o ex-presidente
A posição do governo do presidente Lula (PT) tem sido a de
Nesta sexta-feira, Trump afirmou que Lula pode ligar “a qualquer momento” para discutir as tarifas e declarou, no jardim da Casa Branca, que “ama” os brasileiros, mas que o governo brasileiro “fez a coisa errada”, sem detalhar o que seria.
Atos em todo o Brasil
Além de Belo Horizonte, os protestos contra o “tarifaço” de Trump aconteceram em outras capitais brasileiras nesta sexta-feira.
Movimentos sociais organizaram manifestações no Rio de Janeiro, São Paulo, Porto Alegre, Brasília, Manaus, Salvador e Recife.