O advogado Paulo Cunha Bueno, um dos responsáveis pela defesa do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) no
Ao chegar na Primeira Turma, na manhã desta terça-feira (9), quando o ministro Alexandre de Moraes, relator do caso no STF, vai apresentar seu voto, Bueno fez críticas ao processo e disse que, se o processo levar em conta critérios técnicos, o ex-presidente será absolvido.
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“A expectativa da defesa é que o processo seja julgado à luz de elementos estritamente jurídicos. Se for julgado assim, a tendência é que seja absolvido. Se for por outros elementos e variáveis, aí não podemos dizer”, afirmou o advogado.
“O processo está cheio de vícios. É nulo do começo ao fim. Apontamos as nulidades do processo: cerceamento de defesa, ausência de imparcialidade objetiva, incompetência do tribunal e da turma, ausência de prevenção do relator. São diversas nulidades”, continuou Bueno.
O advogado explicou ainda o motivo do ex-presidente não comparecer ao prédio da Primeira Turma para acompanhar o julgamento. “Ele não virá. Não tem recomendação médica para isso. A saúde dele é debilitada, não poderia vir aqui por essa limitação”, disse.