A Polícia Federal (PF) e a Controladoria-Geral da União (CGU) estão nas ruas nesta quinta-feira (18) em uma nova fase da Operação ‘Sem Desconto’, que investiga um esquema de descontos associativos não autorizados aplicados sobre aposentadorias e pensões do INSS. Ao todo, estão sendo cumpridos 52 mandados de busca e apreensão, 16 mandados de prisão preventiva e outras medidas cautelares, todas autorizadas pelo Supremo Tribunal Federal (STF).
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Entre os citados como alvos das apurações está o senador Weverton Rocha (PDT-MA) e um assessor. Segundo os investigadores, esta etapa busca esclarecer o possível envolvimento de agentes públicos e privados no esquema. As ações ocorrem nos estados de São Paulo, Paraíba, Rio Grande do Norte, Pernambuco, Minas Gerais e Maranhão, além do Distrito Federal.
De acordo com a PF e a CGU, a nova fase da operação tem como objetivo aprofundar as investigações e detalhar a atuação do grupo suspeito da prática de crimes como inserção de dados falsos em sistemas oficiais, organização criminosa, estelionato previdenciário e ocultação e dilapidação de patrimônio.
O que diz o Senador?
Em nota, o senador disse que foi surpreendido pela ação da PF e que, com serenidade, se coloca à disposição para esclarecer quaisquer dúvidas assim que tiver acesso integral a decisão.
O esquema investigado teria causado prejuízos significativos a aposentados e pensionistas, que passaram a sofrer descontos indevidos diretamente nos benefícios, muitas vezes sem qualquer autorização dos titulares.
Em abril, a Polícia Federal já havia revelado a existência de um esquema criminoso voltado à realização desses descontos irregulares, ocorridos entre 2019 e 2024. Conforme as investigações, os desvios podem chegar a R$ 6,3 bilhões.
A Polícia Federal informou que as apurações seguem em andamento e que novos desdobramentos podem surgir a partir da análise do material apreendido nesta fase da operação.
