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Moraes afirma que 8 de janeiro foi tentativa de golpe de Estado: ‘Não foi um passeio na Disney’

Pouco depois, o ministro exibiu um vídeo com falas de Bolsonaro, em que ele tece críticas a Moraes e faz ameaças contra ele

Ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Alexandre de Moraes

Durante o voto de Cármen Lúcia, o ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Alexandre de Moraes pediu a palavra para ressaltar seu voto pela condenação de Jair Bolsonaro (PL), nesta quinta-feira (11), e disse que o 8 de janeiro não foi “um domingo no parque, não foi um passeio na Disney”.

“Foi uma tentativa de golpe de Estado, não foi combustão instantânea, não foi baderneiros descoordenados. Foi uma organização criminosa e obviamente se nós pegarmos um fato isolado, a reunião dos kids pretos, que na verdade foi um salão de festas fechado. Mas eles não podem se reunir? A questão é o desencadeamento de tudo”, defendeu Moraes.

Pouco depois, o ministro exibiu um vídeo com falas de Bolsonaro, em que ele tece críticas a Moraes e faz ameaças contra ele. “Acabou o tempo dele”, disse Bolsonaro no vídeo.

O ex-presidente foi condenado por Moraes e Flávio Dino por todos os crimes pelos quais foi acusado.

Falas durante voto de Cármen Lúcia

A ministra Cármen Lúcia, do Supremo Tribunal Federal (STF) afirmou que as mulheres ficaram caladas por dois mil anos e que agora querem ter o direito de falar.

A declaração ocorreu durante seu voto no julgamento do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) e de outros sete aliados acusados de uma suposta tentativa de golpe após as eleições de 2022.

O comentário foi feito em tom de brincadeira, depois que o ministro Flávio Dino pediu para fazer uma observação sobre o voto da ministra.

“Concedo, desde que seja rápido, porque nós, mulheres, ficamos dois mil anos caladas e queremos ter o direito de falar. Mas eu concordo, como sempre. O debate faz parte dos julgamentos”, disse Cármen Lúcia, arrancando risadas no plenário.

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Jornalista pela UFMG, Lucas Negrisoli é editor de política. Tem experiência em coberturas de política, economia, tecnologia e trends. Tem passagens como repórter pelo jornal O Tempo e como editor pelo portal BHAZ. Foi agraciado com o prêmio CDL/BH em 2024.
Jornalista pela UFMG, com passagem pela Rádio UFMG Educativa. Na Itatiaia, já atuou na produção de programas da grade, apuração e na reportagem da Central de Trânsito Itatiaia Emive. Atualmente, contribui como repórter na editoria de política.
Supervisor da Rádio Itatiaia em Brasília, atua na cobertura política dos Três Poderes. Mineiro formado pela PUC Minas, já teve passagens como repórter e apresentador por Rádio BandNews FM, Jornal Metro e O Tempo. Vencedor dos prêmios CDL de Jornalismo em 2021 e Amagis 2022 na categoria rádio
Repórter de política em Brasília, com foco na cobertura dos Três Poderes. É formado em Jornalismo pela Universidade de Brasília (UnB) e atuou por três anos na CNN Brasil, onde integrou a equipe de cobertura política na capital federal. Foi finalista do Prêmio de Jornalismo da Confederação Nacional do Transporte (CNT) em 2023.
Repórter de política da Itatiaia, é jornalista formado pela UFMG com graduação também em Relações Públicas. Foi repórter de cidades no Hoje em Dia. No jornal Estado de Minas, trabalhou na editoria de Política com contribuições para a coluna do caderno e para o suplemento de literatura.
Repórter de política em Brasília. Formado em jornalismo pela Universidade Federal de Viçosa (UFV), chegou na capital federal em 2021. Antes, foi editor-assistente no Poder360 e jornalista freelancer com passagem pela Agência Pública, portal UOL e o site Congresso em Foco.