O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) avaliou, na segunda-feira (6), que a
“Eu falei para ele, para a gente começar a conversar, é importante que comece a ver o zeramento das taxações, é importante que comece a ver a invenção de punição aos nossos ministros e a gente começar a discutir com um pouco de verdade. Eu não sei quais são as informações que o senhor tem sobre o Brasil, mas é importante que a gente converse olho no olho para a gente mostrar o que está acontecendo”, disse o petista em entrevista à TV Mirante, do Maranhão.
Lula disse acreditar que Trump entendeu suas colocações e afirmou ter ficado “bastante surpreso” com a “cordialidade” do americano.
“Às vezes, você pensa que as coisas vão acontecer de um jeito, que não vai ter uma boa conversa, e ela acaba sendo muito amigável, de dois presidentes de dois países importantes, das duas maiores democracias do Ocidente”, pontuou.
O petista também declarou que a troca de telefones pessoais com o republicano foi para evitar a burocracia.
“Ele me deu o telefone pessoal dele, eu dei o meu para ele, para que a gente não precise de intermediários para fazer as coisas boas para Estados Unidos e Brasil. Quando eu tiver um assunto político grave para tratar com o presidente Trump, ou ele comigo, não precisamos esperar que a liturgia marque data. Pega o telefone, liga um para o outro e coloca o assunto na mesa. É assim que a gente vai resolver”, disse.