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Lula defende atuação de chefes de Estado contra as guerras e quer ‘governança multilateral’ para IA

Presidente participou neste sábado da abertura do Fórum Empresarial dos Brics no Rio de Janeiro

O presidente Lula na abertura do Fórum Empresarial do Brics, no Rio de Janeiro

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) mencionou as guerras que acontecem no mundo e defendeu a atuação dos chefes de Estado para encerrar os conflitos. Em discurso na abertura do Fórum Empresarial dos Brics, no Rio de Janeiro, neste sábado (5), o petista afirmou que o “vácuo de liderança” piora o cenário.

“O vínculo entre paz e desenvolvimento é evidente. Não haverá prosperidade em um mundo conflagrado. O fim das guerras e dos conflitos que se acumulam é uma das responsabilidades de chefes de Estado e de governo. É patente que o vácuo de liderança agrava as múltiplas crises enfrentadas por nossas sociedades”, declarou.

A declaração reforça a posição de Lula de colocar o Brasil como um mediador dos conflitos, sobretudo na Ucrânia e no Oriente Médio.

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“Estou certo de que este fórum e a Cúpula do Brics, que se inicia amanhã, aportarão soluções. Ao invés de barreiras, promovemos integração. Contra a indiferença, construímos solidariedade”, completou.

Na declaração, Lula defendeu ainda que o avanço da inteligência artificial requer uma “governança multilateral” para evitar que as empresas se imponham com a ausência de normas.

“A inteligência artificial traz possibilidades que, há poucos anos, sequer imaginávamos. Na ausência de diretrizes claras coletivamente acordadas, modelos gerados apenas com base na experiência de grandes empresas de tecnologia vão se impor. Os riscos e efeitos colaterais da inteligência artificial demandam uma governança multilateral”, disse.

Repórter de política em Brasília. Formado em jornalismo pela Universidade Federal de Viçosa (UFV), chegou na capital federal em 2021. Antes, foi editor-assistente no Poder360 e jornalista freelancer com passagem pela Agência Pública, portal UOL e o site Congresso em Foco.