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‘Careca do INSS’ e Camisotti seguem presos por maioria do STF

Os Ministros Nunes Marques, Edson Fachin e André Mendonça foram a favor da continuidade da prisão dos réus da CPMI do INSS; prazo segue aberto para votos até 3 de outubro, com Gilmar Mendes ausente por impedimento

O lobista e empresário Antônio Carlos Camilo Antunes, o “Careca do INSS”, em depoimento à CPMI do INSS

A Segunda Turma do Supremo Tribunal Federal (STF) alcançou maioria de votos neste domingo (28) para manter as prisões preventivas de Antônio Carlos Camilo Antunes, conhecido como Careca do INSS, e do empresário Maurício Camisotti. Os ministros Nunes Marques, Edson Fachin e André Mendonça manifestaram-se a favor da manutenção das detenções. O ministro Gilmar Mendes declarou-se impedido de participar do julgamento, que teve início na sexta-feira (26) no plenário virtual. O prazo para inclusão de votos no sistema vai até 3 de outubro.

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O “Careca do INSS” é apontado pelas investigações como um dos principais nomes do esquema que desviou recursos de aposentados e pensionistas. Segundo a Polícia Federal, empresas ligadas a ele seriam dentro da fraude, intermediárias financeiras das associações investigadas. Já o empresário Maurício Camisotti é tido como sócio de uma entidade e beneficiário das fraudes na Previdência.

Aline Pessanha é jornalista, com Pós-graduação em Marketing e Comunicação Integrada pela FACHA - RJ. Possui passagem pelo Grupo Bandeirantes de Comunicação, como repórter de TV e de rádio, além de ter sido repórter na Inter TV, afiliada da Rede Globo.