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“Tem um abusinho no uso da recuperação judicial em alguns setores, que estamos analisando com mais calma. Estamos estudando alguns casos que estão chamando atenção. Tem um ou dois setores que estão inspirando um cuidado maior”, disse o ministro ao Podcast 3 irmãos.
Apesar de não ser citado por Haddad, há uma preocupação com o número de pedidos de recuperação judicial por empresas da agropecuária. Segundo o Monitor da Recuperação Judicial, da consultoria RGF&Associados, cerca de 4.965 empresas no país estavam passando pelo processo no 2º trimestre de 2025.
Do total,
Se comparado a outros setores, o agro ainda tem o menor número de pedidos. Porém, o percentual de processos abertos chama atenção. O comércio, por exemplo, teve um aumento de 17,8% nos pedidos, chegando em 1.003 empresas em recuperação judicial.
No ano passado, o ministro da Agricultura e Pecuária, Carlos Fávaro, disse que a recuperação judicial era um instrumento legítimo, que não poderia ser banalizado. O mecanismo permite que empresas em dificuldades financeiras reorganizem suas dívidas para evitar a falência, com a empresa suspendendo as cobranças e negociando os débitos.