A Agência Nacional de Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP) interditou, nesta sexta-feira (26), as instalações da Refinaria de Manguinhos, na zona norte do Rio de Janeiro. A ação é um desdobramento das operações
A agência determinou que a Refit, empresa que opera a refinaria, cesse imediatamente toda atividade relacionada aos tanques interditados e aos produtos apreendidos, não podendo movimentá-los ou misturá-los a outros fluxos até que seja expressamente autorizada. Segundo a ANP, a fiscalização tem como objetivo verificar a conformidade operacional, contábil e de segurança da refinaria.
A interdição foi motivada por uma fiscalização que teve início nessa quinta-feira (25), em parceria com a Receita Federal, onde a ANP encontrou
Em nota enviada à Itatiaia, a Refit disse que foi surpreendida com a interdição, e afirma que jamais atuou como uma empresa de fachada para atividades ilegais. A empresa alega que não teve acesso às condicionantes estabelecidas pela ANP para a retomada das operações em Manguinhos.
“A companhia emprega atualmente 2.500 funcionários, com a produção de 17.303 mil barris/dia, volume limitado e auditado pela ANP. Em 2019, a mesma agência autorizou a Refit a ampliar a capacidade de refino e, desde então, a empresa vem realizando investimentos na ampliação e modernização da fábrica de modo alcançar, no curto prazo, a produção de 22.300 mil barris/dia”, disse.
A Refit também ressaltou que possui a certificação que comprova a qualidade de seus processos e os rigorosos mecanismos de controle em sua cadeia de distribuição. A empresa classificou a interdição como uma decisão “arbitrária”, que visa suspender sua trajetória de crescimento que “incomoda a concorrência”.
“Tão logo tenha acesso à notificação oficial de interdição, a empresa demonstrará nos autos do processo administrativo da ANP que todas as condicionantes sempre estiveram atendidas, não havendo justificativa razoável para a paralisação total de suas atividades”, afirma a nota da Refit.
Veja a nota da Refit completa
Foi com surpresa e indignação que a Refit recebeu a notícia da interdição das atividades da sua refinaria localizada no Rio de Janeiro. Apesar de todos os esclarecimentos prestados à Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP) durante o processo de inspeção feita pelos fiscais, a administração da companhia não teve acesso às condicionantes estabelecidas pela ANP para a retomada regular das operações.
A Refit esclarece que jamais atuou ou opera como empresa de fachada para atividades ilegais e possui histórico comprovado de atividades legítimas no mercado. A companhia emprega atualmente 2.500 funcionários, com a produção de 17.303 mil barris/dia, volume limitado e auditado pela ANP. Em 2019, a mesma agência autorizou a Refit a ampliar a capacidade de refino e, desde então, a empresa vem realizando investimentos na ampliação e modernização da fábrica de modo alcançar, no curto prazo, a produção de 22.300 mil barris/dia.
A Refit se orgulha de ser a primeira refinaria a desenvolver e produzir combustível aditivado de série e de se antecipar às novas especificações na produção de gasolina com alta octanagem (RON 93). A companhia possui a certificação ISO 9001:2015, que comprova a qualidade de seus processos e os rigorosos mecanismos de controle em sua cadeia de distribuição a fim de impedir que seus produtos sejam adulterados ou mesmo comercializados por estabelecimentos comandados por facções criminosas.
Tão logo tenha acesso à notificação oficial de interdição, a empresa demonstrará nos autos do processo administrativo da ANP que todas as condicionantes sempre estiveram atendidas, não havendo justificativa razoável para a paralisação total de suas atividades. A Refit também não medirá esforços para reverter a decisão arbitrária de suspensão de suas operações e seguir sua trajetória de crescimento acelerado no mercado, que tanto tem incomodado a concorrência.