Entidades representantes de produtores de etanol e de empresas de distribuição de combustíveis manifestaram apoio à
A Bioenergia Brasil, o Instituto Combustível Legal (ICL), o Sindicato Nacional das Empresas Distribuidoras de Combustíveis e de Lubrificantes (SINDICOM) e a União da Indústriade Cana-de-Açúcar e Bioenergia (UNICA) assinaram um comunicado em conjunto que foi divulgado à imprensa.
“O combate às práticas ilícitas é fundamental para proteger consumidores, garantir a arrecadação de tributos, fortalecer a confiança dos investidores e assegurar um ambiente de negócios transparente, que valorize empresas idônease inovadoras. Justamente por isso, a operação, que dá continuidade a outras medidas já executadas pelo governo paulista — como a responsabilidade solidária dos postos de combustíveis — garante a ordem e a segurança necessárias aos cidadãos de bem”, disseram em comunicado.
As entidades parabenizam o Governo do Estado de São Paulo, o Ministério Público, a Procuradoria Geral de São Paulo (PGE-SP), as Polícias Federal, Civil e Militar, a Receita Federal e a Secretaria da Fazendade São Paulo “pela firme atuação na defesa da legalidade, da livre concorrência e da sociedade brasileira” na “mais ampla operação já deflagrada no Brasil contra a atuação do crime organizado no setor de combustíveis”.
Megaoperação
Uma
As autoridades fazendárias estimam que o esquema criminoso tenha sonegado mais de R$ 7,6 bilhões em impostos federais, estaduais e municipais. Mais de 350 alvos, entre pessoas físicas e jurídicas, são suspeitos da prática de crimes contra a ordem econômica, adulteração de combustíveis, crimes ambientais, lavagem de dinheiro, fraude fiscal e estelionato.
As irregularidades foram identificadas em diversas etapas do processo de produção e distribuição de combustíveis no Brasil. O PCC tem lesado não apenas os consumidores que abastecem seus veículos, mas toda uma cadeia econômica ligada aos combustíveis.