Amigas e amigos do Agro!
A soja brasileira pode ser beneficiada com o novo confronto tarifário entre Estados Unidos e China.
Trump ameaça taxar produtos chineses em 100% a partir do dia 1º de novembro e Xi Jinping promete tarifas especiais para os navios americanos nos portos chineses.
A situação dos produtores de soja nos Estados Unidos é crítica sem a China como cliente este ano e os estoques estão abarrotados e sem destino.
A soja brasileira fechou a semana com ligeira alta, também sustentada pela subida do dólar.
Falando de Brasil, a expectativa do governo federal é com o pedido do presidente Lula feito a Donald Trump para retornar a taxa de 50% para 10% como era antes, até que ambos terminem os entendimentos comerciais.
Vamos ao mercado interno:
Se os alimentos foram responsáveis diretos pela queda de preços em setembro, o mês de outubro começa em outro rítimo e alguns produtos aparecem cutucando o bolso do consumidor.
Tomate, batata, cebola, feijão, arroz e também ovo eram os alimentos básicos mais em conta nas prateleiras dos supermercados.
De repente uma virada e muita gente vai se assustando com a subida dos preços de alguns deles. O tomate que era visto na semana passada na casa dos R$ 3, R$ 4, disparou e hoje já custa R$ 10 o quilo.
O feijão carioca de primeira qualidade está ultrapassando a R$ 10. Um de segunda linha, antes encontrado por R$ 5, vale hoje R$ 7 o quilo.
O ovo saltou em torno de 10% na semana passada, com tendencia de subir um pouco mais.
A carne bovina entrou o mês de outubro com ligeira alta e vai mantendo preços firmes, mostrando que de agora em diante, até o final das festas de fim de ano, vai ficando gradativamente mais cara para o consumidor.
Itatiaia Agro, Valdir Barbosa.