Amigas e amigos do Agro!
Os Estados Unidos são o maiores importadores mundiais do café brasileiro e também ocupam a liderança no consumo do planeta. Os estoques de café dos americanos ainda estão abastecidos porque houve um compra de maior volume antes que começasse a vigorar o tarifaço. Mesmo assim os preços subiram para o consumidor em torno de 4%, o que é um percentual elevado para o mercado americano que não está acostumado a inflação e a tendencia próxima é de novas altas.
Segundo a BBC News, o presidente Donald Trump deixou escapar para o presidente Lula, durante o contato telefônico que tiveram, que “os Estados Unidos estão sentindo falta do café brasileiro”, o que pode ser o bom início de novos encontros para moderar o tarifaço.
Agro se mantém como alicerce da balança comercial brasileira
O agro salvou a balança comercial do Brasil no mês de setembro, que no geral teve uma queda no saldo em dólares de 41%. Se não fosse o agro, o desastre poderia ter sido pior.
A agropecuária cresceu 18% em receita, em especial o milho com 22,5%, café com 11%, soja 20%. Destaque para a carne que faturou 55,6% na sua receita em dólares.
O açúcar teve queda de 26% e as regiões mais afetadas são a Norte e a Nordeste, onde os usineiros tinham uma quota especial sem tarifas para os Estados Unidos. Para os usineiros do Norte e Nordeste a queda na receita em dólares foi de 80%, encalhando muito açúcar.
O mercado do agro internacional continua em alto movimento, entretanto sem um direcionamento definido já que muitos assuntos estão pendentes.
O acordo entre Mercosul e União Europeia
Ainda sem data para ser assinado. O Parlamento Europeu pede o adiamento por mais um ano da Lei antidesmatamento contra os países sul americanos, de olho no Brasil.
Os franceses, especialmente, protestam mas a maioria dos membros europeus sabem que o momento não é de veto absoluto porque a Europa também sofre com as tarifas de Donald Trump.
As tarifas contra o agro do Brasil serão assunto importante no próximo encontro entre Lula e Trump. Outro frente a frente que vai definir muitas direções do comércio internacional será entre Trump e Xi Jinping, que pode afetar o mercado brasileiro da soja.
Itatiaia Agro, Valdir Barbosa…