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Tá sobrando arroz! Consumidor vai pagar barato até o ano que vem

Alta produção mundial do arroz derrubou os preços; em 2026, o produtor brasileiro vai plantar uma área 15% menor que a atual, o que fará os preços subirem novamente

Tá sobrando arroz! Consumidor vai pagar barato até no ano que vem

Amigas e amigos do Agro!

Se o feijão e o café estão ganhando preço para chegar à mesa do brasileiro, o arroz vai até 2026 sem risco de aumento, porque a produção da última safra surpreendeu e alcançou 13 milhões de toneladas.

O bom volume de arroz registrado pelos maiores produtores mundiais, principalmente a Índia, travou os bons negócios internacionais, e o Brasil teve queda de 45% nos preços em um ano.

O estoque brasileiro vai entrar em 2026 com um milhão e meio de toneladas de saldo, o que vai impedir possíveis aumentos do arroz para o consumidor.

O feijão carioca vai ganhando preço e qualidade. O feijão preto não consegue subir por causa do bom volume no mercado.

A carne bovina com tendência a ligeiras quedas ainda esta semana e recuperando-se na próxima, quando entram os salários no bolso do consumidor.

O ovo rola ladeira abaixo com quatro quedas em setembro. A caixa de 30 dúzias do ovo branco grande de R$ 154 baixou para R$ 139. Encontra-se ovo valendo R$ 0,40 a unidade.

Em contrapartida, dados da Serasa Experian, mostram a disparada de pedidos de recuperação judicial no agr,o que chegou a 32% no segundo trimestre do ano.

Isso vem acontecendo desde o ano passado em larga escala. A falta do seguro rural e os juros batendo no teto destrói os produtores rurais.

Imaginem uma pessoa pagando juros próximos a 2% ao mês! É quase impagável, ainda mais se houver (e sempre está havendo) problemas climáticos afetando as lavouras do agro.

Tem muita gente quebrando!

Itatiaia Agro, Valdir Barbosa…

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Produtor rural no município de Bambuí, em Minas Gerais, foi repórter esportivo por 18 anos na Itatiaia e, por 17 anos, atuou como Diretor de Comunicação e Gerente de Futebol no Cruzeiro Esporte Clube. Escreve diariamente sobre agronegócio e economia no campo.

A opinião deste artigo é do articulista e não reflete, necessariamente, a posição da Itatiaia.