O diretor-geral da Polícia Federal (PF), Andrei Rodrigues, informou que dos 14 mandados de prisão expedidos nesta quinta-feira (28) como parte da
Em entrevista a jornalistas no Ministério da Justiça, em Brasília, o chefe da corporação afirmou que essa não é uma estatística comum nas operações da PF, mas aguardará o retorno das equipes envolvidas nas ações para saber se houve um vazamento de informações que permitissem a fuga dos suspeitos.
Durante a coletiva, Andrei anunciou que uma pessoa havia sido presa em Santa Catarina.
Entenda o esquema
A investigação mira um esquema comandado pela facção criminosa Primeiro Comando da Capital (PCC) em diversas etapas do processo de produção e distribuição de combustíveis no Brasil.
Um dos principais eixos da fraude passava pela importação irregular de metanol, produto altamente inflamável e tóxico, direcionado a postos e distribuidoras para adulterar combustíveis e gerar lucros bilionários à organização criminosa.
Segundo a PF, o metanol, que chega ao país pelo Porto de Paranaguá (PR), não era entregue aos destinatários indicados nas notas fiscais, mas desviado e transportado clandestinamente, com documentação fraudulenta e em desacordo com normas de segurança.
A investigação identificou mais de 300 postos de combustíveis com fraudes tanto qualitativas quanto quantitativas. Com isso, consumidores estariam pagando por volumes inferiores ao informado pelas bombas ou por combustíveis adulterados fora das especificações técnicas exigidas pela Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP).