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“É um momento de cautela na economia nacional, de incertezas no cenário externo e de endividamento recorde das famílias brasileiras, mas, ainda assim, veremos um incremento nas vendas”, disse.
Fatores que limitam e impulsionam as vendas
Segundo a CNC, o avanço poderia ser maior não fosse o alto nível de endividamento e inadimplência das famílias, além do crédito mais caro. Em sentido oposto, dois fatores devem impulsionar o consumo: a melhora do câmbio e o mercado de trabalho aquecido.
Nos últimos 12 meses, a taxa média de câmbio caiu 8,3%, favorecendo o poder de compra do real. O patamar atual contrasta com novembro de 2024, quando o dólar girava em torno de R$ 5,80.
A entidade também destaca o menor nível de desemprego já registrado na série do IBGE, que tem impulsionado a massa de rendimentos. No segundo trimestre deste ano, a renda real avançou 5,5% em relação ao mesmo período de 2024, apoiando a retomada do varejo.
Setores que mais vão faturar
A CNC projeta que 68% das vendas na Black Friday ficarão concentradas em três segmentos:
- Hiper e supermercados: R$ 1,32 bilhão
- Eletroeletrônicos e utilidades domésticas: R$ 1,24 bilhão
- Móveis e eletrodomésticos: R$ 1,15 bilhão
Também devem ter desempenho relevante os setores de vestuário e acessórios (R$ 950 milhões) e de farmácias, perfumarias e cosméticos (R$ 380 milhões). A Black Friday é considerada a quinta data mais importante para o varejo brasileiro, atrás apenas do Natal, Dia das Mães, Dia das Crianças e Dia dos Pais.
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Potencial de descontos
Para medir o potencial de queda efetiva nos preços, a CNC monitorou diariamente os valores de 150 itens, distribuídos em 30 categorias, ao longo dos últimos 40 dias. O levantamento mostrou que 70% dos grupos têm espaço para descontos reais na sexta-feira (27). Entre os itens com maior potencial de corte estão:
- Papelaria: –10,14%
- Livros: –9,02%
- Joias e bijuterias: –9,01%
- Perfumaria: –8,20%
- Utilidades domésticas: –8,18%
- Higiene pessoal: –8,11%
* Informações com Estadão