A companhia aérea Air France e a fabricante de aeronaves Airbus voltam a ser julgadas, nesta segunda-feira (29), pelo acidente do
A Air France e a Airbus haviam sido absolvidas, em abril de 2023, no tribunal correcional de Paris, a primeira instância francesa. Contudo, o Ministério Público recorreu da decisão para submeter o caso a uma segunda instância. A expectativa é que o julgamento dure dois meses.
A companhia aérea francesa é acusada de não ter fornecido o treinamento adequado aos pilotos sobre situações de congelamento das sondas Pitot, instrumento que mede a velocidade do avião externamente. Já a Airbus é acusada de ter subestimado a gravidade das falhas das sondas anemométricas.
As duas empresas negam as acusações e afirmam que não cometeram crime que tenha provocado o acidente. Ambas estão sujeitas a uma multa de US$ 263 mil dólares, ou cerca de R$ 1,4 milhão. Os representantes das companhias devem ser interrogados em outubro.
O Airbus A330 que operava o voo AF447, decolou do aeroporto Tom Jobim por volta das 19h30 do dia 31 de maio de 2009. Após passar pela ilha de Fernando de Noronha, às 22h48, a aeronave emitiu uma série de mensagens para o
As caixas-pretas mostram que os pilotos foram desorientados por uma falha causada pelo congelamento do Pitot, próximo a linha do Equador. A bordo estavam 61 franceses, 58 brasileiros, dois espanhóis e um argentino.
(com agências)