A cerca de 10 mil quilômetros de
📻 Aumente o som! Rádio Itatiaia é sintonizada na Finlândia, a mais de 10 mil quilômetros de BH
— Itatiaia (@itatiaia) November 13, 2025
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📹 Cedido à Itatiaia pic.twitter.com/0LNoqW0ss8
O ouvinte conseguiu sintonizar na frequência da Itatiaia por meio de uma cabana DX em Inari, no norte da Lapônia, cerca de 322 quilômetros ao norte do Círculo Polar Ártico. Após identificar o jingle da rádio, Jari Luoma entrou em contato para confirmar a descoberta. Ele se descreveu como um apaixonado por sintonizar e identificar emissoras distantes de AM ao redor do mundo.
“Sintonizei sua emissora no dia 9 de novembro de 2025, às 05:01 UTC, na frequência 610 AM, e ouvi a identificação: Jingle da emissora pode ser ouvida no segundo 12 do arquivo de áudio”, escreveu o ouvinte que viajou 1.200 quilômetros de carro até a Lapônia para captar emissoras de AM.
No áudio enviado, é possível ouvir a voz do apresentador Tinelão indicando a hora exata acompanhada do jingle da rádio Itatiaia. De acordo com Jari Luoma, a cabana usada foi construída exclusivamente para escuta de rádio AM em condições livres de interferência.
“Usei uma antena beverage de 1.000 metros orientada para a América do Sul. O local de escuta está afastado de qualquer interferência humana, e espero captar muitas novas emissoras”, contou à Itatiaia.
A escuta DX é praticada pelo finlandês desde 1980. O hobby se trata, justamente, da captação de transmissões de emissoras de rádio situadas a grandes distâncias. “A sigla DX vem da palavra inglesa distance (distância) e da letra X, que significa desconhecido. Os praticantes costumam ouvir especialmente rádios em AM e em ondas curtas”, explicou.
Desde o início da prática, ele já escutou mais de 200 emissoras AM da América do Sul, além de cerca de 1,3 mil da América do Norte. Jari Luoma vive em Kotka, no sul da Finlândia, mas é em um local de escuta na Lapônia que ele desenvolve a prática.
“Tenho um local de escuta na Lapônia finlandesa onde, sem interferências do ambiente, consigo captar emissoras que não podem ser ouvidas no sul da Finlândia”, disse.
(Sob supervisão de Fabrício Lima)