O combate ao crime organizado no Brasil será uma das principais pautas em disputa entre a direita e a esquerda em 2026. Enquanto a base do presidente Lula (PT) defende a aprovação da PEC da Segurança sob justificativa de promover a integração entre os estados, a base do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) quer classificar o crime organizado como terrorismo.
Fato é que as facções que antes tinham como atividade central o tráfico de drogas, agora estão em vários setores da economia, passando pelo transporte, os combustíveis e até o financeiro.
O Governo Federal, comando por Lula, candidato à reeleição, e o governo de SP, liberado por Tarcísio de Freitas, cotado para concorrer à presidência, deflagraram operações recentes para tentar conter as organizações criminosas.
Mas, nas últimas décadas, onde estavam todos quando o crime organizado se espalhou pelos estados e pelos setores produtivos? Uma ação neste momento seria inútil ou antes tarde do que mais tarde?
Essas são perguntas que muitos brasileiros se fazem em casa. Será que direta e esquerda vão se unir em torno da pauta ou vão brigar como se não houvesse amanhã?
Enquanto isso, o país aguarda a resposta sobre quem vai acabar com a guerra que mata há anos.