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Edilene Lopes | Combate ao crime organizado será tema central nas eleições de 2026

Nas últimas décadas, onde estavam todos quando o crime organizado se espalhou pelos estados e pelos setores produtivos?

Disputa nas urnas terá como ponto importante a guerra contra o crime organizado

O combate ao crime organizado no Brasil será uma das principais pautas em disputa entre a direita e a esquerda em 2026. Enquanto a base do presidente Lula (PT) defende a aprovação da PEC da Segurança sob justificativa de promover a integração entre os estados, a base do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) quer classificar o crime organizado como terrorismo.

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Fato é que as facções que antes tinham como atividade central o tráfico de drogas, agora estão em vários setores da economia, passando pelo transporte, os combustíveis e até o financeiro.

O Governo Federal, comando por Lula, candidato à reeleição, e o governo de SP, liberado por Tarcísio de Freitas, cotado para concorrer à presidência, deflagraram operações recentes para tentar conter as organizações criminosas.

Mas, nas últimas décadas, onde estavam todos quando o crime organizado se espalhou pelos estados e pelos setores produtivos? Uma ação neste momento seria inútil ou antes tarde do que mais tarde?

Essas são perguntas que muitos brasileiros se fazem em casa. Será que direta e esquerda vão se unir em torno da pauta ou vão brigar como se não houvesse amanhã?

Enquanto isso, o país aguarda a resposta sobre quem vai acabar com a guerra que mata há anos.

Edilene Lopes é jornalista, repórter e colunista de política da Itatiaia e podcaster no “Abrindo o Jogo”. Mestre em ciência política pela UFMG e diplomada em jornalismo digital pelo Centro Tecnológico de Monterrey (México). Na Itatiaia desde 2006, já foi apresentadora e registra no currículo grandes coberturas nacionais, internacionais e exclusivas com autoridades, incluindo vários presidentes da República. Premiada, em 2016 foi eleita, pelo Troféu Mulher Imprensa, a melhor repórter de rádio do Brasil.

A opinião deste artigo é do articulista e não reflete, necessariamente, a posição da Itatiaia.