Instituições de Justiça de Minas Gerais e do governo federal inauguraram, nesta sexta-feira (22), o Comitê Interinstitucional Juspovos, iniciativa inédita no país, promovida pelo
O projeto tem como objetivo mapear e estudar comunidades tradicionais e povos originários que vivem em território mineiro, estimulando o Poder Público a propor ações para ampliar o acesso à Justiça.
Para a Itatiaia, a cacica Angohó, da etnia Pataxó Hãhãhãe e presidenta do Conselho de Caciques da Região Metropolitana de Belo Horizonte, relembrou a tragédia do
O comitê será composto por representantes do TRF6, Tribunal de Justiça de Minas Gerais (TJMG), Tribunal Regional do Trabalho da 3ª Região (TRT), Tribunal Regional Eleitoral (TRE-MG), Tribunal de Contas do Estado (TCE), Ministério Público Federal (MPF), Ministério Público de Minas Gerais (MPMG), Ministério Público do Trabalho (MPT), Defensoria Pública da União (DPU) e Defensoria Pública de Minas Gerais (DPMG).
Segundo o presidente do TRF6,
De acordo com dados divulgados pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) no
Ainda segundo o Censo 2022, o estado possui a terceira maior
A organização interna do comitê prevê uma presidência, um plenário deliberativo e a criação de grupos temáticos, conforme explicado pelo desembargador e presidente do TRF6.
Entre os povos tradicionais contemplados pelo comitê estão comunidades indígenas, quilombolas, ciganos, apanhadores de sempre-vivas e outros definidos pela legislação federal ou por tradição e identidade próprias.