Na manhã desta quinta-feira (25), a Esplanada dos Ministérios, em Brasília, recebe 272 cruzes dispostas no gramado em memória às vítimas da tragédia da Vale ocorrida em Brumadinho (MG) há 5 anos. Cada uma das cruzes tem gravado o nome de uma das vítimas do desastre.
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O objetivo do ato é despertar a atenção sobre a responsabilidade dos envolvidos na tragédia e destacar a urgência de aprimorar as políticas relacionadas à mineração no Brasil. A iniciativa parte do deputado federal Pedro Aihara (Patriota-MG), que teve participação no resgate das vítimas de Brumadinho e atuou como porta-voz do Corpo de Bombeiros Militar de Minas Gerais na época do desastre.
O desastre
Em 25 de janeiro de 2019, o rompimento da barragem do córrego do Feijão, em Brumadinho, região metropolitana de Belo Horizonte, dava início a uma das maiores tragédias ambientais da história de Minas Gerais.
Às 12:28 daquele dia, a barragem B1 se rompeu, ocasionando o rompimento de outras duas barragens - BIV e BIVA. 272 pessoas morreram na tragédia – entre elas, dois bebês, de duas grávidas – e foram afetadas 26 cidades e 131 comunidades rurais, entre as quais estão indígenas e quilombolas. Ainda são procurados três pessoas.
Cerca de 12 milhões de m³ de rejeitos escaparam após o rompimento o que trouxe uma série de impactos e prejuízos ambientais e socioeconômicos. Os rejeitos afetaram a vegetação, fauna, flora e rios de mais de 20 municípios.
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