A
Na quarta-feira (10),
Por cerca de 13 horas no voto mais longo da história da Suprema Corte, Fux argumentou de forma contrária a Moraes e Dino, que já
Além do ex-presidente, eles entenderam como culpados Alexandre Ramagem, deputado federal e ex-diretor-geral da Abin (Agência Brasileira de Inteligência); Almir Garnier, almirante e ex-comandante da Marinha; Anderson Torres, ex-ministro da Justiça; Augusto Heleno, ex-ministro do GSI (Gabinete de Segurança Institucional); Mauro Cid, ex-ajudante de ordens; Paulo Sérgio Nogueira, general e ex-ministro da Defesa; e Walter Souza Braga Netto, ex-ministro da Defesa e da Casa Civil e candidato a vice-presidente em 2022.
Ao iniciar seu voto nesta tarde, Cármen Lúcia seguiu a linha dos magistrados que optaram pela condenação do ex-presidente. A ministra reiterou que entende que o STF é a instância competente para julgar o caso e que o crime de organização criminosa se enquadra no caso analisado em referência ao
Dino e Moraes fizeram longos apartes para corroborar as falas de Cármen Lúcia. O primeiro ainda comentou o
“Há uma ideia, segundo a qual, anistia e perdão é igual a paz. E foi feito o perdão nos Estados Unidos, e não a paz”, disse Dino.
Moraes também reforçou seu voto proferido na terça-feira (9). O ministro chegou a exibir vídeos com discursos de Bolsonaro anunciando sua desobediência às ordens do STF em 2022 e reforçou seu entendimento de que o ex-presidente era o
Ainda que com bom humor, Cármen teve de pedir para que os ministros não se alongassem em seus apartes: “Termina que eu tenho que votar”, disse a Moraes. A ministra já
“Concedo, desde que seja rápido, porque nós, mulheres, ficamos dois mil anos caladas e queremos ter o direito de falar. Mas eu concedo, como sempre. O debate faz parte dos julgamentos”, afirmou a ministra.