O prefeito de Belo Horizonte,
Uma das denúncias dos servidores seria da possível exoneração de trabalhadores, e um déficit milionário no orçamentário previsto para a saúde no próximo ano.
Durante a reinauguração da Biblioteca Pública Infantil e Juvenil da capital mineira, o prefeito disse não interferir nas decisões da secretaria de saúde, desde que não afete os usuários. “Sobre os servidores, quem trata isso é o secretário de saúde e eu dou total liberdade para ele poder fazer a gestão que ele está fazendo. Isso não é só com ele, é com todos os outros secretários. Eu não vou interferir em quem o secretário vai tirar, em quem o secretário vai colocar, eu não interfiro nisso. Eu deixo ele fazer o trabalho dele, o que eu cobro dele, que eu converso com ele, são as áreas específicas”, disse para a imprensa.
De acordo com ele, a situação não passa de um mal-entendido, já que a segurança não será retirada dos postos de saúde. “Nós vamos mudar a forma de fazer segurança nos postos de saúde, é apenas isso. Eles [profissionais da saúde] podem ficar tranquilos e acredito que a maioria já esteja”, relatou.
Sobre os déficits da PBH na pasta da saúde, o prefeito justificou afirmando se tratar de um problema “histórico” e comuns em grandes capitais. “Não é de agora. Por quê? Porque Belo Horizonte abraça a região metropolitana inteira. A pessoa que tem problema em qualquer outra cidade, em qualquer outro município da Grande BH, recorre a quem? Belo Horizonte”, afirmou.
O prefeito também cobrou ajuda do governo Lula (PT) e principalmente do governo estadual em relação aos repasses para saúde no município.
