Os deputados federais
Contrariando a orientação da legenda, doze deputados do PT votaram “sim” no texto que tramitou na Câmara Federal na última quarta-feira (17).
Neste domingo (21), durante uma
Ele declarou, no entanto, que os deputados tiveram “até uma boa intenção, mas que de boas intenções, o inferno está cheio”. Alguns dos petistas que contribuíram para os 344 votos favoráveis no segundo turno justificaram o apoio alegando que o voto fazia parte de uma negociação para viabilizar outras pautas prioritárias do governo Lula (PT).
Para Lopes, “não dá para fazer e cair na chantagem de um Parlamento que não tem compromisso com pautas sociais”.
Em conversa com a reportagem, Rogério Correia, vice-líder do governo na Câmara, reforçou que os deputados que votaram a favor da proposta contrariaram a orientação partidária e precisarão lidar com possíveis consequências internas. “Tanto o partido, através do presidente Edinho [Silva], do diretório nacional, quanto a grande maioria da bancada federal, votou contra a PEC, que chamamos de PEC da Bandidagem”, afirmou.
Ao todo, doze deputados do PT votaram a favor da PEC no primeiro turno:
- Paulo Guedes (PT-MG);
- Odair Cunha (PT-MG);
- Merlong Solano (PT-PI);
- Leonardo Monteiro (PT-MG);
- Kiko Celeguim (PT-SP);
- Jilmar Tatto (PT-SP);
- Florentino Neto (PT-PI);
- Flávio Nogueira (PT-PI);
- Dr. Francisco (PT-PI);
- Dilvanda Faro (PT-PA);
- Alfredinho (PT-SP);
- Airton Faleiro (PT-PA).
No segundo turno, Faleiro e Monteiro mudaram de posição e votaram contra a proposta.
Aprovado na Câmara, o texto segue agora para o Senado Federal, onde será apreciado pelos senadores. Por se tratar de uma Proposta de Emenda à Constituição, a PEC não precisa passar pela sanção presidencial — embora o presidente Lula tenha afirmado, em entrevista à BBC Brasil, que votaria contra, caso fosse deputado.
Manifestações em todo o Brasil
Em
Além da PEC, os atos também criticaram a tramitação do