Correios: Lula nega privatização e diz que governo pode reduzir número de agências

Presidente estuda usar sede de outras estatais e diz que quer empresa recuperada e com lucro, mesmo que se torne economia mista

Lula participou de café da manhã com jornalistas nesta quinta-feira (18)

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) negou que tenha interesse em privatizar os Correios, mas abriu a possibilidade de transformar a empresa em uma companhia de economia mista. A fala do chefe do Executivo foi feita durante café da manhã com jornalistas, no Palácio do Planalto, nesta quinta-feira (18).

O petista também afirmou que pode haver venda de agências, movimento que já está previsto no plano de reestruturação da estatal apresentado em novembro. As medidas incluem a venda de R$ 1,5 bilhões em imóveis, e ainda sinaliza para a possibilidade de operações de fusões, aquisições e reorganizações societárias.

Lula ainda lamentou a crise dos Correios, que já acumulam um prejuízo de caixa de R$ 6 bilhões. Segundo o presidente, “empresa pública não pode ser a rainha do prejuízo”, e afirmou que o governo vai tomar todas as medidas para resolver o rombo.

“Trocamos o presidente dos Correios, chamamos a ministra Esther e Rui, colocamos alguém com muita expertise e responsabilidade e vamos tomar medidas que tivermos que tomar, mudar todos os cargos que tivermos que mudar e colocar pessoa com competência”, disse o petista.

Leia também

Edilene Lopes é jornalista, repórter e colunista de política da Itatiaia e podcaster no “Abrindo o Jogo”. Mestre em ciência política pela UFMG e diplomada em jornalismo digital pelo Centro Tecnológico de Monterrey (México). Na Itatiaia desde 2006, já foi apresentadora e registra no currículo grandes coberturas nacionais, internacionais e exclusivas com autoridades, incluindo vários presidentes da República. Premiada, em 2016 foi eleita, pelo Troféu Mulher Imprensa, a melhor repórter de rádio do Brasil.
Jornalista formado pela UFMG, Bruno Nogueira é repórter de Política, Economia e Negócios na Itatiaia. Antes, teve passagem pelas editorias de Política e Cidades do Estado de Minas, com contribuições para o caderno de literatura.

Ouvindo...