A Praça da Liberdade, na Região Centro-Sul de Belo Horizonte, foi palco, neste domingo (21), de uma manifestaçã
O ato, convocado por grupos alinhados ao ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), começou às 10h e teve dois focos: a homenagem a Kirk e a defesa de pautas políticas nacionais. O americano, de 31 anos, foi morto a tiros durante um evento em uma universidade no dia 10 de setembro.
Para os organizadores do protesto na capital mineira, o crime simboliza a perseguição ao pensamento conservador. “O Charlie foi assassinado dentro de uma universidade lá dos Estados Unidos. Infelizmente, as universidades do mundo inteiro estão sendo doutrinadas”, afirmou José Antônio do Nascimento, um dos articuladores da mobilização.
Segundo ele, as instituições acadêmicas “são contra família, contra democracia” e tratam os conservadores como “extrema direita” ou “fascistas”. Nascimento também destacou uma suposta contradição no caso: “O cara que matou o Charlie Kirk, que era contra o armamento, matou o Charlie com uma arma ilegal”.
Para o organizador, o americano se tornou um mártir. “O Charlie pregava a liberdade, a democracia, a verdade e a paz mundial. Um cristão que foi brutalmente assassinado, mas cujo legado permanece”, disse.
Pautas nacionais
Além da homenagem, o ato serviu como espaço de mobilização política no Brasil. Os presentes foram convidados a aderir a um abaixo-assinado que começaria a circular nesta segunda-feira (22), com reivindicações como anistia, voto impresso e sigilo do voto parlamentar.
Nascimento ressaltou que o movimento faz parte de um esforço contínuo. “Sou também um dos organizadores dos buzinaços em Belo Horizonte. Estamos há 54 dias nas ruas, em passarelas e viadutos. Já fomos vistos por mais de 3 milhões de pessoas”, afirmou.
Enquanto isso...
Manifestantes da esquerda se reuniram, na Praça Raul Soares, no Centro de Belo Horizonte,
A proposta aumenta a proteção judicial a deputados e senadores, exigindo autorização do Legislativo para que a Justiça abra processos contra parlamentares.
Previsto para acontecer também em outras capitais ao redor do Brasil, o protesto ganhou endosso da classe artística, que convocaram fãs e apoiadores para as manifestações. Em Belo Horizonte, a banda Lamparina e a cantora Fernanda Takai devem se apresentar durante os atos.