Deputados estaduais aliados de Jair Bolsonaro (PL) na Assembleia Legislativa de Minas Gerais (ALMG) avaliaram a postura do ex-presidente durante o
Na última terça-feira (10), o STF encerrou os interrogatórios do chamado “núcleo crucial” do processo que apura a suposta tentativa de golpe de Estado após a
Foram ouvidos:
- Mauro Cid, ex-ajudante de ordens de Bolsonaro, na condição de delator;
- Almir Garnier, ex-comandante da Marinha;
- Augusto Heleno (PRD), ex-ministro-chefe do Gabinete de Segurança Institucional (GSI);
- Jair Bolsonaro, ex-presidente da República;
- Paulo Sérgio Nogueira, ex-ministro da Defesa;
- Walter Braga Netto (PL), ex-ministro da Defesa e da Casa Civil, e candidato a vice de Bolsonaro em 2022.
O líder da bancada do Partido Liberal na ALMG, deputado
Na segunda-feira (9), Mauro Cid negou ao STF ter sido coagido ou pressionado a assinar o acordo de delação premiada. Em interrogatório, Moraes o questionou sobre áudios divulgados pela revista Veja, nos quais ele dizia ter sido pressionado a delatar.
Em resposta, o ex-ajudante de ordens afirmou que a mensagem era um “desabafo” e disse não saber como os áudios chegaram à imprensa.
Engler afirmou que, mesmo com a delação, acredita que Cid não conseguiu dar uma “base de sustentação firme” para que Bolsonaro seja condenado. “Parecia ‘
A argumentação de Cid também foi alvo de críticas do deputado
O parlamentar ainda criticou a
‘Eu que decretei’
Embora tenha havido
Logo no início do interrogatório de Braga Netto — o único réu a ser questionado por videoconferência, por estar preso desde dezembro de 2024 —
Rindo, o militar respondeu que sim, e Moraes rebateu dizendo: “Eu sei que o senhor está, eu que decretei [a prisão]”.
Próximos passos
Com os interrogatórios encerrados, a defesa dos réus e a acusação têm um prazo para solicitar novas diligências.
Após essa etapa, há um prazo de 15 dias para a apresentação das alegações finais do caso. Depois disso, o Supremo marca o julgamento oficial, no qual os ministros irão decidir se os réus, incluindo Bolsonaro, são culpados ou inocentes.
Se houver condenação, a pena será determinada posteriormente.