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Ministério da Saúde pede incorporação de vacina contra Chikungunya no SUS

A decisão foi tomada nesta segunda-feira (14) pelo ministro da Saúde, Alexandre Padilha, após a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (ANVISA) autorizar o registro da vacina contra a Chikungunya produzida pelo Instituto Butantan

O ministro da Saúde, Alexandre Padilha, decidiu nesta segunda-feira (14) pedir a incorporação da vacina contra Chikungunya no Sistema Único de Saúde (SUS).

A medida foi tomada após a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) autorizar o registro do imunizante contra a Chikungunya produzido pelo Instituto Butantã.

A vacina, de dose única, é indicada para pessoas com mais de 18 anos que estejam em risco elevado de exposição ao vírus.

O imunizante é contraindicado para gestantes e indivíduos imunocomprometidos.

O pedido de Padilha será encaminhado para análise da Comissão Nacional de Incorporação de Tecnologias no SUS (CONITEC).

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A expectativa do Ministério da Saúde é que, uma vez aprovada, e com capacidade produtiva pelo Butantan, a vacina seja incorporada ao calendário nacional de vacinação.

A vacina contra Chikungunya foi desenvolvida pelo laboratório Valneva, em parceria no Brasil com o Instituto Butantan.

A Chikungunya é uma arbovirose transmitida pela picada do mosquito Aedes aegypti, também vetor da dengue e da Zika.

A doença causa febre alta e dores intensas nas articulações, podendo evoluir para dor crônica em alguns casos.

O vírus foi introduzido no Brasil em 2014 e, atualmente, todos os estados registram casos.

Segundo o Ministério da Saúde, o Brasil registrou 68,1 mil casos da doença, com 56 óbitos confirmados desde 2014.

Repórter da Itatiaia desde 2018. Foi correspondente no Rio de Janeiro por dois anos, e está em Brasília, na cobertura dos Três Poderes, desde setembro de 2020. É formado em Jornalismo pela FACHA (Faculdades Integradas Hélio Alonso), com pós-graduação em Comunicação Eleitoral e Marketing Político.
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