A Polícia Civil (PCSP) encontrou indícios de que quadrilhas em São Paulo podem abastecer o mercado ilegal de bebidas alcoólicas em vários pontos do país. Os policiais suspeitam que São Paulo pode ter ligação com o esquema de falsificação em outros seis estados.
A ligação seria um dos falsificadores presos pela polícia e apontado como um dos principais nomes deste mercado ilegal no país. A afirmação foi feita ontem pelo diretor Ronaldo Sayeg, responsável pelo Deic, o Departamento Estadual de Investigações Criminais (Deic).
“Nós já temos seis estados identificados que transacionam com o Wilson, com o primeiro preso. Então, veja, que realmente São Paulo, pelas suas dimensões, pela sua capacidade de ter fábricas clandestinas, de ter esses armazenamentos e o comércio também ilegal, é sim um ponto fulcral dessa história, que acaba enviando tanto insumo quanto bebida. A gente acredita que São Paulo seja uma espécie de coração que acaba pulsando e, infelizmente, mandando todos esses produtos para outros estados”, destaca.
Nessa terça-feira (14), 150 policiais civis saíram às ruas de São Paulo para combater o mercado ilegal de bebidas alcoólicas. Seis pessoas foram presas durante a operação ‘Fonte do Veneno’.
Com isso, subiu para 36 o número de pessoas detidas por suspeitas de envolvimento com o mercado de adulteração de bebidas alcoólicas em território paulista. Outras 28 pessoas já se intoxicaram com bebidas alcoólicas com metanol, cinco morreram. Cem casos suspeitos são investigados.