A mãe e o padrasto de Maria Clara Aguirre Lisboa, de cinco anos, que foi encontrada morta, nessa terça-feira (14), em Itapetininga, no interior de São Paulo, confessaram ter matado a menina e concretado o corpo dela no quintal de casa. Ambos foram denunciados por homicídio e ocultação de cadáver.
De acordo com informações da polícia, o padrasto, Rodrigo Ribeiro Machado, 23 anos, e a mãe, Luiza Aguirre Barbosa da Silva, de 25 anos, demoraram aproximadamente dois dias para enterrar o corpo da criança. Além disso, o local foi concretado para ocultar o crime.
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O corpo de Maria Clara foi localizado em uma cova rasa, já em estado avançado de decomposição, e apresentava sinais de lesões provocadas por instrumento contundente, possivelmente ferramentas.
O caso começou a ser investigado após uma denúncia feita ao Conselho Tutelar pela avó paterna da menina, que comunicou o desaparecimento da criança.
Em nota, a Secretaria de Segurança Pública de São Paulo informou que “exames foram requisitados ao Instituto de Criminalística (IC) e ao Instituto Médico Legal (IML)”, e que “a autoridade policial representou à Justiça pela prisão temporária dos investigados e demais diligências seguem em andamento para o total esclarecimento dos fatos”.