O vice-presidente e ministro do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços, Geraldo Alckmin (PSB), participa nesta quinta-feira (7) de uma reunião virtual com o secretário do Comércio dos Estados Unidos, Howard Lutnick. O encontro, marcado para às 17h30, ocorre em meio às crescentes tensões comerciais após o presidente dos EUA,
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Embora o Brasil ainda não tenha sido diretamente atingido pelas medidas, setores estratégicos da economia podem sofrer impactos. Entre os principais itens sujeitos a sobretaxação estão o aço, o alumínio, a madeira e produtos agrícolas, como o etanol. Trump já citou o Brasil como um país que, segundo ele, impõe tarifas excessivas aos produtos americanos.
Atualmente, a principal preocupação dos produtores brasileiros é quanto ao etanol: o Brasil impõe uma taxa de 18% ao produto americano, enquanto os EUA cobram apenas 2,5% sobre o etanol brasileiro, segundo dados do Ministério do Desenvolvimento, Comércio e Indústria Exterior. A política de “tarifas recíprocas” defendida por Trump pode elevar essa taxação.
Além disso, o aço e o alumínio, que estão entre os principais produtos exportados pelo Brasil para os EUA, também correm risco de serem afetados. Até o momento, o governo brasileiro não anunciou medidas em resposta às taxações.
Desde que as decisões de Trump começaram a ser tomadas, vice-presidente tem defendido a manutenção do equilíbrio na relação entre Brasil-Estados Unidos, definida por Alckmin como um ‘ganha-’ganha ”nós exportamos para eles, eles exportam para nós”, justificou.