O presidente
O texto, que já passa a valer para este
Os aparelhos só irão poder ser usados em sala de aula para:
- Fins pedagógicos ou didáticos, com orientação do professor.
- Inclusão e acessibilidade do estudante.
- Atendimento a condições de saúde e garantia de direitos fundamentais.
Como será em BH?
Em Belo Horizonte, a Secretaria Municipal de Educação (SMED) informou que será avaliado como a lei será aplicada nas escolas da capital mineira.
Segundo nota enviada à Itatiaia, os alunos serão orientados sobre a proibição durante as aulas, devendo manter os aparelhos desligados e, em caso de descumprimento, será prioridade o “diálogo”, orientando os estudantes sobre “a importância de respeitar as normas, e acionando a gestão escolas e as famílias quando necessário”.
O professor da Faculdade de Educação (FAE) da Universidade Federal de Minas Gerias (UFMG), Eucídio Pimenta Arruda, teme que a responsabilidade da fiscalização caia exclusivamente cima apenas dos docentes.
Apesar das ressalvas, o professor afirma que a lei é positiva para e educação por trazer a discussão sobre o
“Precisamos debater o quanto as redes sociaise o uso de telefone pode atrapalhar as crianças”, afirma.
Como manter a atenção dos estudantes?
A professora da FAE e coordenadora do Fórum Estadual Permanente de Educação de Minas Gerais (FEPEMG), Analise da Silva, explica que é preciso “fortalecer a gestão democrática escolar” com colegiados, grêmios escolares, assembleias e a própria comunidade irão poder “deliberar sobre os projetos políticos pedagógicos”.
À reportagem, a superintendente de Políticas Pedagógicas da Secretaria de Estado de Educação (SEE-MG), Rosely Lúcia de Lima, informou que a pasta aguarda orientações do Ministério da Educação (MEC) para implementar as medidas. “O uso do celular, neste momento na rede estadual, funciona como uma ferramenta pedagógica. Vamos entender o que essa nova legislação traz para verificarmos em que momentos o estudante poderá usar o aparelho”, explicou.
E os professores?
A SMED respondeu, em nota, que irá trabalhar na capacitação de profissionais para validar temas relacionados ao uso inadequado das telas,