A partir dos dados de 86 mil indivíduos de 37 a 73 anos, pesquisadores da Universidade Monash, em Melbourne, na Austrália, concluíram que a
Para os experimentos, os participantes usaram smartwatches com sensores de luz que não diferenciavam luz natural e luz artificial. Depois de um semana, eles foram divididos em quatro grupos, com base em sua exposição à luz. Além disso, eles relataram condições de saúde mental em um questionário.
Os voluntários com maior exposição eram 34% mais propensos a ter transtorno de estresse pós-traumático (TEPT), que causa dificuldades para dormir. A exposição noturna à luz aumenta o risco dessa condição: essas pessoas costumam ter pesadelos e podem encontrar conforto ao dormir com a luz acesa. Essa exposição, porém, pode ter efeito na ansiedade e levar a um sono mais pobre. E isso contribui para resultados psiquiátricos piores.
Indivíduos com maior exposição diurna à luz foram 18% a 31% menos propensos a ter transtornos, em comparação com os participantes com menor exposição nesse período do dia. Isso inclui depressão, comportamentos de automutilação, TEPT ou experiências psicóticas.