Telescópio no Chile captura imagem inédita de Nebulosa da Borboleta; veja vídeo

Conhecida também por NGC 6302, a nebulosa registrada entre 2,5 mil e 3,8 mil anos-luz de distância na constelação de Escorpião

Para celebrar os 25 anos da conclusão do Observatório Internacional Gemini, estudantes no Chile votaram para que o telescópio Gemini Sul fotografasse a NGC 6302

O telescópio Gemini Sul, parte do Observatório Internacional Gemini, localizado no Chile, capturou uma nova imagem da Nebulosa da Borboleta. Na fotografia, as brilhantes “asas” da NGC 6302, nome oficial da nebulosa, parecem irromper do meio interestelar. O registro foi divulgado na última quarta-feira (26) pelo NoirLab da Fundação Nacional de Ciência.

A NGC 6302 está localizada entre 2500 e 3800 anos-luz de distância, na constelação de Escorpião. A data da descoberta dela é controversa, mas o crédito é atribuído a um estudo de 1907 do astrônomo americano Edward E. Barnard, embora o astrônomo escocês James Dunlop possa tê-la descoberto em 1826.

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Além de ser conhecido como Nebulosa da Borboleta, o astro também é chamado de Nebulosa do Inseto ou Caldwell 69. De acordo com o NoirLab da Fundação Nacional de Ciência, a NGC 6302 é uma nebulosa planetária bipolar.

Ela é um tipo de nebulosa de emissão constituída por uma estrela massiva perto do fim de sua vida, que está expelindo material, cercada por uma camada brilhante e em expansão de gás ionizado.

Por serem semelhantes a um planeta, recebem o nome de “nebulosas planetárias”. No entanto, a NGC 6302 se difere de outras ao não se assemelhar a um planeta redondo, mas sim a uma criatura alada em pleno voo. A semelhança com uma borboleta chama atenção.

O objeto interestelar foi escolhido por estudantes chilenos como alvo para o telescópio de 8,1 metros como parte do Concurso de Imagens do Aniversário da Primeira Luz do Gemini.

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Rebeca Nicholls é estagiária do digital da Itatiaia com foco nas editorias de Cidades, Brasil e Mundo. É estudante de jornalismo pelo Centro Universitário de Belo Horizonte (UNIBH). Tem passagem pelo Laboratório de Comunicação e Audiovisual do UniBH (CACAU), pela Federação de Agricultura e Pecuária de Minas Gerais (Faemg) e pelo jornal Estado de Minas

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