Os vereadores do PL, partido que tem a
Segundo parlamentares ouvidos pela Itatiaia, já existem negociações para que o bloco conquiste algumas cadeiras na CLJ, inclusive a presidência da comissão, que tem sido encarada como a “cereja do bolo” para o grupo.
Atualmente, o grupo pensa em lançar os nomes de dois parlamentares recém-empossados para serem presidentes ou vice-presidentes da comissão:
Comissão estratégica
A Comissão de Legislação e Justiça (CLJ) é considerada pelos vereadores como a comissão mais prestigiada da casa, tendo em vista sua importância no processo legislativo. É a CLJ que determina se os projetos de lei podem avançar para a tramitação, até serem votados em definitivo no plenário.
Uma das funções da CLJ é avaliar se a proposta analisada que está em tramitação na Câmara pode ou não ter um parecer de constitucionalidade. Caso a comissão entenda algum projeto como inconstitucional, o texto pode ser barrado.
O grupo de vereadores do PL quer formar uma aliança para ter a maioria de representantes na CLJ. Nesta nova legislatura, são seis vereadores do PL na Câmara: Pablo Almeida (PL), Uner Augusto (PL), Claudio do Mundo Novo (PL), Sargento Jalyson (PL), Marilda Portela (PL) e Vile (PL).
O PL já tem um representante na Mesa Diretora: o vereador Pablo Almeida, novo secretário-geral da Câmara.
Apesar de declarar oposição ao prefeito Fuad Noman, a bancada do PL aposta no diálogo com a prefeitura de BH e os vereadores afirmam que pretendem conversar com o Executivo sobre os projetos que serão de interesse da cidade.
Vereadores do Novo também querem CLJ
Os vereadores do Partido Novo também cobiçam espaço na CLJ. A sigla conta com três vereadores - Bráulio Lara, Marcela Trópia e Fernanda Pereira Altoé - que foram reeleitos no ano passado.
Ainda não houve uma definição clara da bancada, que ainda vai se reunir para discutir o tema. Mas o grupo pretende continuar nas comissões que já fazia parte na legislatura passada e querem marcar presença na CLJ.
O Novo, na última legislatura, foi opositor ferrenho às diversas pautas levantadas pela prefeitura de BH, como subsídio para o transporte público, suspensão do Imposto Sobre Serviços de Qualquer Natureza para empresas de ônibus, Reforma Administrativa e contratos de limpeza da Lagoa da Pampulha.