Após o governo de Minas Gerais apresentar um
O presidente da companhia de água, Guilherme Augusto Duarte de Faria, não compareceu à reunião e, consequentemente, também foi alvo de críticas.
Os parlamentares, presentes na audiência, concordaram em convocar, ou seja, de forma obrigatória, um representante do Executivo mineiro para explicar o PL, protocolado pelo vice-governador,
Durante o debate, foi unânime a opinião que a venda da estatal de saneamento geraria prejuízo para a população, especialmente os mais vulneráveis.
Léo Heller, pesquisador do Instituto René Rachou da Fiocruz, que participou da audiência, afirmou que os longos contratos de concessão, que normalmente duram mais de 30 anos, podem dificultar o rompimento de acordos firmados com as empresas.
Discursaram também membros de movimentos sindicais relacionados a Copasa. Eduardo Pereira de Oliveira, presidente do Sindicato dos Trabalhadores nas Indústrias de Purificação e Distribuição de Água e em Serviços de Esgotos do Estado de Minas Gerais (Sindágua-MG), mencionou exemplos de piora dos serviços e aumento de tarifas em cidades como Pará de Minas e Ouro Preto.
O projeto, apresentado pelo governo, ainda não tem data certa para ir ao Plenário da ALMG.