Com o X, antigo Twitter, fora do ar, internautas brasileiros vêm buscando alternativas para a rede social. Entre elas, está a plataforma Bluesky, que tinha 6 milhões de usuários até semana passada e, apenas nos últimos três dias, ganhou um milhão em uma invasão brasileira.
No entanto, de acordo com a Folha de S. Paulo, o Bluesky não tem representante legal no Brasil. Vale lembrar que
Entre sexta e sábado, o português chegou a superar o inglês entre as línguas mais usadas para publicar mensagens no Bluesky, que tem sua sede nos Estados Unidos.
Diferença entre X e Bluesky
O principal ponto de distinção entre as situações do X, antigo Twitter, e o Bluesky é que a rede de Elon Musk já tinha escritório e representação no país. Porém, decidiu desfazer sua estrutura e ignorou as multas aplicadas por descumprimento de decisões judiciais que já somam R$ 18 milhões, segundo o STF.
No último dia 17, a empresa anunciou que encerraria suas operações no país e acusou Moraes de ameaçar prender seus funcionários.
Por sua vez, o Bluesky foi lançado em 2022 e só liberou o cadastro público, sem exigência de convite, no início deste ano. A interface é muito parecida com a do X mas não há todas as funcionalidades, como opção para postar vídeos.
X suspenso
O acesso ao X foi bloqueado em todo o Brasil na madrugada de sábado (31). Alexandre de Moraes havia determinado que a plataforma indicasse um representante legal no Brasil, conforme o Marco Civil da Internet, o que não foi feito por Elon Musk.
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Na decisão, Moraes também previu multa diária de R$ 50 mil para cada usuário que utilize serviços de VPN para acessar o X no Brasil.
Ainda não há registro de multas aplicadas e milhares de usuários ainda mantêm acesso ao X mesmo sem VPN, já que pequenas empresas operadoras de internet ainda não efetuaram o bloqueio completo.