Os deputados e senadores mineiros dedicaram a maioria de suas emendas para a área da Saúde neste primeiro semestre, quando o Governo Federal liberou cerca de R$ 743,7 milhões para o setor. A previsão é que a União pague R$ 1 bilhão para projetos ligados à saúde em 2024 — o valor corresponde a 53% da cifra total de emendas empenhadas para Minas Gerais; as outras áreas contempladas pelos congressistas são: agricultura, assistência social, educação, esporte e lazer e urbanismo, entre outras.
A lei orçamentária do país obriga que metade do valor das emendas individuais — aquelas às quais todos os parlamentares têm direito — precisa ser destinado à Saúde. Conforme o Portal da Transparência, cerca de 300 emendas foram destinadas pelos deputados e senadores ao Estado de Minas Gerais com orientações sobre os municípios que deverão ser contemplados.
Dessas, 105 são para a saúde — e elas respondem pelo R$ 1 bilhão empenhado pelo Planalto. O cenário de priorização dessa área também se repete quando são analisadas as emendas dirigidas diretamente para os cofres dos municípios; os deputados empenharam R$ 4,1 milhões delas para a saúde, e, até agora, R$ 2,7 milhões já foram pagos.
Indiretamente, a Saúde também pôde ser beneficiada por uma emenda milionária destinada à área da Educação. O deputado Weliton Prado (Solidariedade-MG) destinou R$ 18,9 milhões para obras no Hospital da Universidade Federal de Uberlândia (UFU) — com R$ 6,7 milhões já liberados.
A tendência de priorizar a saúde pública se repetiu ainda no cenário nacional, com a destinação de R$ 21 bilhões para o Ministério da Saúde. Logo atrás aparecem os ministérios da Integração, com R$ 2,5 milhões, e Cidades, com R$ 2,3 milhões. A Educação, em quarto lugar, foi destino de R$ 1,7 milhões das emendas parlamentares, segundo balanço feito ainda em março.