O Sindicato Patronal dos Empregadores em Empresas e Profissionais Liberais em Estética e Cosmetologia do Estado de São Paulo (Sindestética) entrou com uma ação judicial contra quatro veículos de imprensa por causa de reportagens que abordaram o caso de Natalia Becker, que estaria envolvida na morte de um homem após procedimento de peeling de fenol. A entidade se queixa de conteúdos que chamam a influenciadora de “esteticista” ou de “dona de clínica de estética”.
Natalia Becker é investigada pela morte do empresário Henrique da Silva Chagas. O caso aconteceu na clínica da influenciadora, em São Paulo. Ele morreu após procedimento de peeling de fenol para diminuir marcas de acne no rosto. Em redes sociais, Natalia Becker se apresentava como especialista em tratamento rejuvenescimento facial e melasma – manchas na pele.
O processo do Sindestética corre na 18ª Vara Cível de Brasília. O sindicato aponta que a categoria está sendo vítima de perseguição e injustiça por parte de duas emissoras de TV e dois sites. A informação, revelada pela “Folha de S. Paulo”, foi confirmada pela Itatiaia.
As reportagens veiculadas, segundo o Sindestética, “ têm causado sérios prejuízos à classe profissional dos esteticistas, comprometendo a imagem e a credibilidade de uma categoria regulamentada e respeitada”.
“A disseminação de informações inverídicas acerca da qualificação de Natalia Becker não só desrespeita a regulamentação legal da profissão, mas também induz o público a erro, criando uma percepção equivocada sobre os requisitos necessários para o exercício da profissão de esteticista”, conclui o pedido.