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Marília Campos no radar do PT para disputar o Senado Federal em 2026

A presidência estadual do partido tomou posse nesta sexta (5) com a missão de reorganizar a sigla para a reeleição de Lula e para a composição do Senado, da Câmara e da ALMG

Marília Campos (PT), prefeita de Contagem.

A prefeita de Contagem, Marília Campos (PT), está no radar da nova diretoria do Partido dos Trabalhadores em Minas Gerais, que tomou posse nesta sexta-feira (5). Na cerimônia, realizada no Sesc Venda Nova, o presidente do diretório municipal da legenda em Belo Horizonte, Guima Jardim, afirmou diretamente à presidente empossada, a deputada estadual Leninha, que é preciso reforçar os nomes da sigla no Senado Federal.

Questionada pela Itatiaia, a presidente afirmou que o PT tem bons nomes para a disputa, citando a prefeita da segunda maior cidade liderada pelo partido no país e também o deputado federal Reginaldo Lopes. “Estamos dizendo que o partido tem, de fato, bons quadros que podem protagonizar o debate. Mas o mais importante para nós, do PT Minas, é definir qual é o melhor arranjo político para termos um bom palanque, um palanque forte para Lula no estado”, declarou à imprensa.

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A prefeita tem sido vista por integrantes do partido como um nome forte para as eleições de 2026. Marília também entrou na mira do presidente Lula (PT) como possível candidata a vice-governadora na chapa do senador Rodrigo Pacheco (PSD), favorito do petista para disputar o governo de Minas.

Recentemente, os três — Marília, Pacheco e Lula — estiveram juntos em Contagem durante uma agenda presidencial.

Durante a visita, em entrevista à Itatiaia, o chefe do Executivo chegou a dizer que uma chapa entre Marília e Pacheco seria “imbatível”, mas que a decisão de concorrer ou não estava nas mãos do senador.

Plano B

Com nomes alinhados ideologicamente à direita já se declarando como pré-candidatos — como o senador Cleitinho (Republicanos) e o vice-governador Mateus Simões (Novo) —, o PT busca alternativas caso Pacheco decida, ao fim, não pleitear o Palácio Tiradentes. “Setores do PT também acreditam que ele [Pacheco] é um homem que reúne não só as qualidades daqueles que acreditamos representar a boa política, mas também maturidade, seriedade e compromisso com o Brasil e com Minas. Esse é o plano colocado, mas isso não significa que será o definitivo. A política muda muito, e o ano que vem será decisivo”, afirmou Leninha.

A presidente não descartou nem mesmo a possibilidade de o senador mudar de legenda partidária, mas ressaltou que isso, assim como uma eventual candidatura dele ao governo de Minas, ainda depende de uma definição mais concreta.

Jornalista pela UFMG com passagem pela Rádio UFMG Educativa. Na Itatiaia desde 2022, atuou na produção de programas, na reportagem na Central de Trânsito e, atualmente, faz parte da editoria de Política.