O tradicional desfile cívico-militar de 7 de setembro, em Brasília, terá no domingo (7) o tema “Brasil Soberano”. O evento começa às 9h, na Esplanada dos Ministérios, e contará com a presença do presidente Luiz Inácio Lula da Silva, ministros e demais autoridades.
A programação vai destacar a soberania nacional em três eixos: “Brasil dos Brasileiros”, “Brasil do Futuro” e um terceiro que une a COP30, marcada para novembro em Belém, e o Novo PAC, programa de investimentos do governo federal.
Entre as atrações tradicionais estão o desfile motorizado das Forças Armadas, a cavalaria, a apresentação da pirâmide humana, honras militares e a já aguardada exibição da Esquadrilha da Fumaça.
O mote escolhido para a cerimônia também batiza um plano lançado pelo governo federal para apoiar empresas brasileiras que possam ser afetadas pelo aumento de tarifas de exportação anunciado pelos Estados Unidos.
Público e segurança
As arquibancadas da Esplanada estarão abertas ao público a partir das 6h30. Haverá pontos de revista e a entrada de armas, objetos cortantes, vidros, fogos de artifício, mochilas grandes, barracas e drones não autorizados está proibida.
O esquema de segurança foi reforçado, em meio ao julgamento do ex-presidente Jair Bolsonaro e de outros réus por tentativa de golpe de Estado, em andamento no Supremo Tribunal Federal (STF). O trânsito de veículos será interditado na região a partir da tarde de sábado (6).
A segurança do evento está a cargo de um esforço conjunto entre órgãos do Distrito Federal, o Gabinete de Segurança Institucional da Presidência da República (GSI) e o Ministério da Defesa. De acordo com o GSI, a coordenação prevê a designação de um Coordenador de Segurança de Área (CSA) pelo Ministério da Defesa. Esse coordenador atua com meios das Forças Armadas e articula a participação de outros órgãos de segurança.
O plano inclui ainda ações preventivas. Segundo o GSI, há monitoramento contínuo de possíveis cenários de risco às autoridades, em cooperação com forças locais. Na prática, a estratégia envolve drones, atiradores de elite e o emprego de cerca de 200 agentes ao longo da Esplanada.