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STF mantém prisões de fuzileiro e irmão suspeitos de ameaçar família do ministro Alexandre de Moraes

Suspeitos são investigados pelos crimes de ameaça e perseguição; eles foram presos nessa sexta-feira (31) no Rio de Janeiro e em São Paulo

Ameaças eram dirigidas à família do ministro Alexandre de Moraes

O ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Alexandre de Moraes, decidiu neste sábado (1º) presos os irmãos Raul Fonseca de Oliveira e Oliveirino de Oliveira Junior, suspeitos de ameaçar e perseguir a família dele. O fuzileiro naval Raul Fonseca e o irmão dele teriam ameaçado saber os itinerários da filha do ministro Alexandre de Moraes em e-mails anônimos disparados ao gabinete dele no STF.

Os irmãos foram detidos nessa sexta-feira (31) a pedido da Procuradoria-Geral da República (PGR), e a prisão preventiva confirmada após audiências de custódia à noite. A prisão de Raul foi acompanhada pela Marinha e aconteceu no Rio de Janeiro, onde ele mora. O irmão, Oliveirino, foi detido em um bairro nobre na zona Sul da cidade de São Paulo.

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Conforme o procurador-geral Paulo Gonet, há provas suficientes dos crimes praticados pelos dois suspeitos e o conteúdo das mensagens disparadas a Alexandre de Moraes demonstram claramente as ameaças feitas.

O gabinete do ministro esclareceu ainda, neste sábado (1º), que as prisões foram mantidas especificamente com base no crime de abolição violenta do Estado Democrático de Direito, pelo qual os dois são investigados. Isto porque o conteúdo das mensagens sobre a família do ministro também se referem a ‘comunismo’ e ‘antipatriotismo’.

Impedimento. O ministro também se declarou impedido de julgar os acusados pelos crimes de ameaça e perseguição, e solicitou à Corte a redistribuição da investigação.


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Repórter de política em Brasília. Na Itatiaia desde 2021, foi chefe de reportagem do portal e produziu série especial sobre alimentação escolar financiada pela Jeduca. Antes, repórter de Cidades em O Tempo. Formada em jornalismo pela Universidade Federal de Minas Gerais.