No dia em que a Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) da Assembleia Legislativa
Em Brasília, onde participou da Marcha dos Prefeitos, Zema contemporizou a proposta apresentada aos servidores civis e militares e disse que não seria “irresponsável” de propor um reajuste que não poderia cumprir.
“Eu gostaria de dar um reajuste de 20%, de 30%, sei que tanto o pessoal da segurança, da educação e de outras áreas trabalham duro e merecem. Mas não serei irresponsável, como já tivemos casos no passado, de se dar o reajuste e depois não ter o recurso para levar adiante as políticas públicas. Você ficar sem medicamento, pessoas falecerem?”, disse Zema.
Uma das críticas de servidores das forças de segurança do Estado de Minas Gerais diz respeito a um acordo feito pelo próprio governador, em 2020. Em março daquele ano, quando a Assembleia Legislativa aprovou uma proposta de reajuste de 41%, de forma escalonada, à categoria, o próprio Zema vetou o texto parcialmente, autorizando apenas um aumento de 13%.
Ainda sobre a proposta relacionada ao reajuste em 2024, Zema disse que fará o que “estiver dentro do alcance”. “Lamento não fazer mais”, afirmou à Itatiaia.
Após a aprovação do projeto do reajuste na CCJ,
“Com poucos policiais penais, não tem como tirar todos os presos para o banho de sol. Vamos fragmentar essa situação para manter a ordem e a paz”, apontou o presidente do Sindicato dos Policiais Penais do Estado de Minas Gerais (Sindppen-MG), Jean Otoni.
Zema, por sua vez, disse encarar a manifestação como “direito legítimo”, desde que não prejudique a população
“Encaro toda manifestação como um direito legítimo em uma democracia, só faço ressalva quando a manifestação começa a prejudicar o direito de ir e vir. Mas umamanifestação em democracia é um direito legítimo e toda categoria pode fazer uso”, afirmou.