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Sem quórum, deputados adiam votação do RRF de Minas para a semana que vem

Após duas reuniões serem derrubadas, expectativa, agora, é por resposta do STF sobre plano alternativo de refinanciamento da divida

Votação do projeto do Regime de Recuperação Fiscal foi adiada após articulação da base de apoio de Zema na ALMG

A segunda reunião de plenário convocada pela Assembleia Legislativa de Minas Gerais (ALMG) para debater, nesta quinta-feira (7), o Regime de Recuperação Fiscal (RRF), terminou sem a análise do projeto. O encontro, que começou pouco depois das 14h, acabou às 14h56 por ausência de quórum.

Apenas 24 dos 77 deputados estaduais estavam em plenário. Por isso, o debate foi encerrado. A terceira reunião de plenário desta quinta, convocada para às 18h, foi antecipadamente cancelada.

Agora, a análise da Recuperação Fiscal continuará na segunda-feira (10). Há reuniões chamadas para às 10h, às 14h e às 18h.

Como já mostrou a Itatiaia, a base de apoio ao governador Romeu Zema (Novo) não quer votar o projeto por ora. A avaliação é que as conversas sobre saídas para a dívida de R$ 160 bilhões do estado junto à União precisam passar por sinalizações vindas de Brasília (DF).

Isso porque o governo tenta, junto ao Supremo Tribunal Federal (STF), a prorrogação da liminar que suspende os pagamentos das parcelas do débito.

A medida cautelar vence em 20 de dezembro. A ideia é estender o prazo por mais 120 dias para que o Ministério da Fazenda tenha tempo de analisar uma proposta alternativa. A saída foi apontada pelo presidente do Congresso Nacional, o senador Rodrigo Pacheco (PSD-MG).

A oposição a Zema, por sua vez, defende botar o projeto de pronto. Na avaliação deles, há votos suficientes para barrar o RRF - o que daria força à proposta de Pacheco

Graduado em Jornalismo, é repórter de Política na Itatiaia. Antes, foi repórter especial do Estado de Minas e participante do podcast de Política do Portal Uai. Tem passagem, também, pelo Superesportes.