O deputado federal Nikolas Ferreira (PL-MG) discorda da ideia do governo de Luiz Inácio Lula da Silva (PT) de tentar
Nesta quinta-feira (13), durante evento para lançamento livro do também congressista Eduardo Bolsonaro (PL-SP), em Belo Horizonte, Nikolas criticou a saída encontrada pelo governo federal para tentar conter a difusão de ameaças de ataques a escolas por meio das plataformas digitais. Ele falou em “ditadura da opinião” e afirmou que o ministro da Justiça, Flávio Dino (PSB), precisa responder o que considera ser um discurso de ódio..
“Espero que não calem a nossa voz. O que acontece hoje é uma ditadura da opinião. Ou você fala o que eles querem ou é ditador, homofóbico ou transfóbico”, disse.
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‘Ditadura da opinião’
Segundo Nikolas, as redes sociais têm mecanismos próprios para barrar postagens que representem perigo à sociedade.
“Fiz um discurso defendendo as mulheres, dizendo que uma mulher não pode dividir o mesmo espaço com um homem biológico dentro do vestiário feminino e que nenhum homem biológico possa competir em uma categoria feminina, pois há uma gigantesca diferença biológica. Que isso é uma injustiça à modalidade feminina e fui considerado transfóbico, como ‘discurso de ódio’”, falou.
Nikolas fazia uma alusão à
Na pizzaria da Região Centro-Sul de BH que sediou a sessão de autógrafos de Eduardo Bolsonaro, um dos autores de “Jair Bolsonaro: o Fenômeno Ignorado”, Nikolas criticou, inclusive, Daniel Ortega, presidente da Nicarágua.
“Discurso de ódio, para mim, é o que os amigos do Lula estão fazendo aqui na América Latina. Daniel Ortega, por exemplo, impediu a celebração da Páscoa, data mais importante para os cristãos. Para mim, discurso de ódio é quando eles jogam bola com a cabeça de Jair Bolsonaro ou quando pedem a minha morte e queimam imagens minhas, como aconteceu aqui em Belo Horizonte no ano passado”, emendou.
Deputado defende “regras de comunidade”
Candidato a deputado federal mais votado do Brasil em 2022, Nikolas afirmou que utiliza as redes sociais como “ferramenta* para “levar a verdade”. Ele chegou a ter as
“As plataformas digitais têm suas regras de comunidade. O Estado não tem que dificultar a vida do usuário, mas facilitar. Onde o Estado entra, infelizmente, é péssimo”, defendeu.