O ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Alexandre de Moraes, manteve a prisão do ex-ministro da Justiça e ex-secretário de Justiça do Distrito Federal, Anderson Torres. A decisão atende a um pedido da Procuradoria-Geral da República (PGR), que pediu ao ministro a manutenção da prisão. A informação é da CNN Brasil.
A PGR se manifestou em cima de um pedido da defesa de Anderson Torres, que pedia a revogação da prisão. No entanto, para a Procuradoria não há motivos para a soltura.
A PGR destaca, ainda, que a
“Ao contrário do que o investigado já tentou justificar, não se trata de documento que seria jogado fora, estando, ao revés, muito bem guardado em uma pasta do governo federal e junto a outros itens de especial singularidade, como fotos de família e imagem religiosa”, diz trecho do posicionamento da Procuradoria-Geral da República.
Anderson Torres preso
Ex-ministro da Justiça e da Segurança Pública durante o governo de Jair Bolsonaro (PL),
Ele foi nomeado como secretário de Justiça do Distrito Federal pelo governador Ibaneis Rocha (MDB) no dia 2 de janeiro e pediu para tirar férias a partir do dia 9 daquele mês. No entanto, embarcou para Orlando (EUA) dois dias antes.
No dia 8 de janeiro, quando ocorreram os atos golpistas praticados por bolsonaristas em Brasília, Torres estava fora do país mas, segundo o governo federal, mudou a operação de segurança prevista para aquele fim de semana.
Anderson Torres é acusado de “omissão” no enfrentamento aos atos golpistas, que culminaram na invasão, depredação e saque das sedes dos Três Poderes em 8 de janeiro. Além disso, ele foi alvo de duas operações de busca e apreensão.
Em uma delas, no dia 12 de janeiro, a Polícia Federal encontrou a minuta do decreto guardada dentro de um armário na sua casa. Em outra, no dia 24 de fevereiro, foi