O ministro da Educação, Camilo Santana (PT), foi alvo de protestos de participantes do congresso da União Nacional dos Estudantes (UNE) e enfrentou dificuldades para começar a discursar durante o encontro em Brasília, nessa noite de quinta-feira (13). O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) chegou a pedir palmas para o ministro, mas os estudantes mantiveram as vaias. Alunos pedem a revogação da reforma do novo ensino médio.
Disputando espaço com o coro contrário, Camilo Santana lembrou ter decretado a suspensão da reforma em abril deste ano e se pronunciou sobre a flexibilização das normas sobre acúmulo de bolsas da Capes — agora, os alunos matriculados na pós-graduação vão poder acumular empregos formais e bolsas; o que não era permitido até então.
Suspensão da reforma
O ministro da Educação, Camilo Santana, e o presidente Lula
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O programa que prevê a revisão do formato tradicional do ensino médio foi promulgado pelo ex-presidente Michel Temer (MDB) em 2017 sob a justificativa de que a educação brasileira precisava de profundas alterações para voltar a obter resultados satisfatórios no Índice de Desenvolvimento da Educação Básica (IDEB).