A taxa de desemprego no Brasil
A taxa de desocupação foi a mesma registrada nos trimestres móveis até julho e agosto de 2025.
Segundo o IBGE, houve queda na taxa em 2 das 27 unidades de federação em comparação com o 2º trimestre de 2025: Rio de Janeiro teve recuo de 8,1% para 7,5%, e no Tocantins de 5,3% para 3,8%. No restante dos estados o desemprego ficou praticamente estável.
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Segundo o analista da pesquisa, William Kratochwill, o 3º trimestre de cada ano é um período de adaptação do mercado de trabalho para atender as expectativas dos agentes da economia com relação ao fim de ano. A taxa de desocupação diminuiu devido a um aumento marginal, não significativo, da ocupação e esse aumento promoveu a diminuição do tempo de procura (por emprego)”, disse.
As maiores taxas de desemprego foram medidas em Pernambuco, com 10%, Amapá, com 8,7%, e Bahia (8,5%). As menores taxas foram em Santa Catarina e Mato Grosso, com 2,3%, e Rondônia, com 2,6%. Em Minas Gerais, a taxa foi de 4,1%.
Os dados ainda revelam que todas as faixas de tempo de procura por emprego tiveram redução no número de desocupados, na comparação com o mesmo período de 2024. A faixa de 1 mês a menos de 1 ano, registrou 3,1 milhões de pessoas, enquanto a de 1 ano a menos de 2 anos registrou 666 mil, o menor resultado desde 2012.
Na faixa inicial, de menos de um mês, foram 1,1 milhão de pessoas, e na faixa de 2 anos ou mais 1,2 milhão, os menores contingentes desde 2015. Na faixa de tempo mais longa, o recuo foi de 17,8% frente ao terceiro trimestre de 2024, ou 5,6¨frente ao segundo trimestre de 2025.
Rendimento do trabalhador cresce no Sul e Centro-Oeste
No terceiro trimestre de 2025, o rendimento médio real de todos os trabalhadores foi estimado em R$ 3.507,00. O resultado é praticamente estável na comparação frente ao trimestre imediatamente anterior, de R$ 3.497,00, e alta frente ao mesmo trimestre de 2024 (R$ 3.373,00).
O Sul e o Centro-Oeste foram as regiões com alta estatisticamente significante do rendimento, de R$ 4.036,00 e R$ 4.046,00 respectivamente, enquanto as demais permaneceram estáveis. Em relação ao terceiro trimestre de 2024, o rendimento teve alta no Nordeste (5,7%), Sul (8,4%), e Centro-Oeste (5,8%).